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Underfest - Review

Sexta 9 Mar – UNDERFEST 2012

SEXTA:

Primeiro dia do festival, com o início previsto para as 20h, tudo apontava para uma óptima noite, mas um problema com o gerador de apoio e outro a nível de som, provocou um atraso de 20 min. Todos os presentes compreenderam, mas não era o que queríamos…fizemos tudo para sermos rápidos com o início e minimizar o atraso. Resolvida a situação, dava-se o inicio dos concertos com:

ANAL PROCREATION – a banda da Régua ( Ex-Tribus), bem conhecida por estes meios, subiu ao palco e trouxe o seu metal com porno à mistura, fazendo o primeiro público da noite dar alguns passos de dança, e soltar umas boas risadas com o conteúdo das suas letras. Um bom inicio de noite.

UNBRIDLED – a banda de Viseu, subia ao palco trazendo o seu metal/death/hardcore bem conhecido do público, usando uma atitude agressiva. Foram debitando os seus temas, puxando pelo público. Este foi reagindo sempre que chamados, apesar da casa ainda não estar composta. Muito bom aquecimento, para o resto do peso que se adivinhava para esta noite.

GORGÁSMICO PORNOBLASTOMA – a banda de Barcelos, trazia o seu grindcore (à moda da Checa), sempre bem dispostos e com vontade de partir em cima do palco, foram tocando os temas rápidos, bem melodiosos e a interagir sempre com o público!! A presença do Diniz (Dead Meat) numa música em palco, foi bem notória e o público já em maior número, começava a movimentar-se mais!!!

GODVLAD – vindos de Aveiro, com o seu metal (com algum “gótico” à mistura) foram das surpresas da noite….com uma Vocalista em cima do palco, a debitar uma boa voz, atitude, e a vontade de dar o seu melhor. Godvlad ia puxando pelo público, apresentando as músicas do seu EP, com bom groove e com uma boa qualidade nos temas apresentados.

THE ENDGATE – a banda do Porto bem conhecida neste circuito, apresentava-se aqui com uma nova formação e nova ideologia musical. Com um Vocalista bem agressivo e sempre a desfilar as novas músicas, foi puxando pelo público e “obrigando” toda a gente a partir na roda e no mosh. Muito boa disposição e vontade de deixar uma boa marca no público, no festival e nesta primeira noite.

RABID DOGS – a banda Italiana, apesar de recente, já traz no currículo a passagem pelos festivais bem conhecidos na Europa e a partilha de palcos com bandas de renome. Trazendo o seu grind/gore influenciado nos thrillers na década de 70, optou sempre por uma atitude virada para o público, tocando música atrás de música, e não deixando ninguém indiferente - era para isso que ali estavam (como disseram ao micro). Boa disposição e “companheirismo” em palco e com restantes envolventes!
PROSTITUTE DISFIGUREMENT – a banda Holandesa, bem conhecida e talvez a causa da ida de grande parte do público nesta primeira noite, subia ao palco começando um autêntico inferno!! Com passagens pelos álbuns mais antigos, e pelo último álbum, foi agitando o público lá na frente, puxando por todos e não deixando ninguém parado, ou indiferente. Um vocalista poderoso e sempre com intenção de estar “perto” do público, que fez com que os mais atrevidos subissem ao palco e fizessem algum stagediving, mosh e uma boa roda. Excelente técnica em cima do palco. Um ótimo fecho de noite e uma antevisão para o dia que tava para chegar.

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SÁBADO:

BIG LIP – a banda jovem de Vila Real, ofereceu um rock bem harmonioso e mexido para que todos pudessem ir aquecendo, apesar de não ser o “estilo” + ligado a este festival, a sua actuação foi brilhante. Sendo a primeira banda da tarde, e à hora que tocaram (16:00), mesmo com pouco público, deram o seu melhor e foram bem recebidos pelos que estavam presentes.

NECROPLEASURE – infelizmente tiveram de cancelar, devido a um dos elementos ter sofrido um acidente.

ASHES REBORN – mal tinham “pousado as malas” e já subiam ao palco, com o seu metal/death. Começava a entrar mais público, e A.R descarregava o seu novo EP, bem sincronizados, com uma voz bem colocada e a puxar intensamente pelo público. Um aquecimento que foi sortindo efeitos para o segundo dia (mais longo).

ATOMIK DESTRUKTOR – apesar de não terem o seu vocalista habitual, devido a problemas pessoais, nada impediu que A.D. descarregasse o seu trash/metal com melodias bem aguerridas e intensas, fazendo com o que o povo se mexesse. O Vocals de serviço não facilitou a vida ao público, puxando e tendo reacção imediata. Bons temas, boa sincronização.

HUMANART – de volta aos palcos, deram uma excelente actuação!!! Um setlist bem escolhido, bem como o visual. Foram os representantes do black metal no Underfest, o público reagiu bem a presença deles e Humanart regressava assim a Terras Transmontanas, espalhando bem a ideologia do Black Metal

ANGRIFF – a banda de trash bem conhecida neste circuito, vinha com intenção de se estrear em Vila Real e proporcionar boa música antes da pausa para jantar!! Com a máquina bem oleada e a lição bem sabida, tiraram partido do público quente e ansioso por continuar na frente, a fazer headbang e mosh. Com um vocalista bem irrequieto e sempre a “mandar na casa”, deram um bom espetáculo.

JANTAR – um verdadeiro frenesim! As bifanas à lavrador, o caldo verde, as quiches e pizzas, foram devorados em poucos minutos!!! A sangria e a Super Bock escorreram bem nas goelas dos metaleiros/as, que se refrescaram e recuperaram energias para a “segunda parte” que aí vinha.

SERRABULHO – o colectivo de Vila Real tocava pela primeira vez na sua cidade, trazendo o seu grind/happy , com uma intro bem divertida e um visual bem reconhecido por todos (trolhas). Descarregaram os seus temas, com 2 vozes bem conseguidas, uma guitarra bem marcada e a bateria e baixo a marcar o compasso, pondo o pessoal a mexer, a cantar e a rodar, como se de um culto se tratasse. A ligação com o público esteve sempre presente, e começa a ser notada a empatia para com esta banda.

NOCTURNAL REVERIES – a banda de Lisboa descarregou o seu Deathmetal sem pedir licença!!! Uma actuação excelente, confirmando a boa técnica, a presença e o à vontade em cima do palco. Voz forte, “atraindo” o povo lá para a frente, com uma actuação bem pesada.

CRUSHING SUN – a banda progressiva fez uma excelente actuação, demonstrando uma vez mais o porquê de serem uma banda a dar que falar. Actuação sincronizada, frontman “enorme”, mesmo quando a energia foi abaixo(só por uns minutos), não cederam!!! Pegaram na actuação e levaram-na ao extremo, até ao fim!!! Bons temas e um óptimo som, numa actuação 5 estrelas.

LEGACY OF BRUTALITY – o que dizer??? Performance incrivel, público a mexer-se bem e a aderir ao concerto na integra. Guitarra poderosa, um baterista incrível e uma voz a coroar a actuação. O pessoal reagiu bem e mostrou a sua garra à banda, com alguns voos do palco e bastante mosh !!

CENTURIAN – a banda Holandesa era das mais esperadas nesta noite. Um bom Old Deathmetal e algum Black à mistura, fez com que o público fosse ainda mais para frente.Clássicos e músicas novas desfilaram em palco, com grande impacto dentro da Associação. O som brutal fez com que o povo continuasse no mosh e fizesse umas boas rodas. Performance excelente, boa disposição e vontade de voltarem!!!

SEVERE TORTURE – os cabeças de cartaz desta grande noite! 5 excelentes músicos, que não deixam cair em saco roto o estatuto que têm. Se antes de entrarem, estavam completamente relaxados, divertidos, e a saborearem as comidas e bebidas transmontanas, tudo isso mudou quando subiram ao palco!!! Cheios de garra e com vontade de destruição, partiram para um setlist, onde não faltou quase nada. Uma transformação completa durante mais de uma hora, com o pessoal sempre a mexer e a interagir com os holandeses.

PATA NA POÇA – a banda de Alijó, bridou o público que ficou até ao fim e que não arredou pé, com temas bem conhecidos de outras bandas, uma espécie de relaxamento para o fim do festival. O povo adorou e cantou os hinos escolhidos, dando os últimos passos de dança da noite.

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PONTOS POSITIVOS (sem ordem em concreto):

Os objectivos traçados foram realizados, o trabalho do Staff do Underfest, a compreensão do público e de Crushing Sun (quando a energia foi abaixo), a cooperação do pessoal em todas as situações (boas ou más), a entrega das bandas, a ajuda da Associação, o agradecimento à Organização quer de algum público quer das bandas, todo o povo que apareceu!!! Som e luzes (Hugo e Marta), Super Bock, comes, forte adesão no bar !!! O empréstimo de pratos de Gorgásmico Pornoblastoma a outra banda, o empréstimo do cabeço da Marshall (Pepe) e suporte de guitarra (Machado) e outros (não dava para referir todos).

PONTOS NEGATIVOS (sem ordem em concreto):

Mesmo sem patrocínios ou ajudas de Entidades fez-se o festival, o problema que tivemos no gerador, o desentendimento fora do recinto (entre 2 pessoas), a falta de mais algum público, o caldo verde ter acabado cedo…

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Esta foi a nossa review, a nossa opinião, o que achamos aos nossos olhos nestes dois dias de Underfest. Deixamos aqui a “porta aberta” para dizerem de vossa justiça, bem ou mal, mas o importante é ter o vosso feedback, na certeza de nos ajudar numa próxima edição.

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